O embaixador dos Estados Unidos em El Salvador, William Duncan, afirmou que “há muito mais no país do que a questão da segurança”, numa tentativa de relativizar o gigantesco avanço obtido pelo governo Nayib Bukele no combate às gangues.
Segundo o diplomata, apesar da queda histórica nos índices de homicídio, os EUA desejam que a imagem do país não seja resumida à política de enfrentamento às maras, que antes dominavam bairros inteiros, aterrorizavam a população e controlavam rotas criminosas.
Para muitos analistas de direita, a fala soa como um desconforto de Washington diante do sucesso de Bukele — que, sem seguir modelos tradicionais e ignorando críticas internacionais, conseguiu aquilo que décadas de governos anteriores não alcançaram: devolver soberania, paz e liberdade ao povo salvadorenho.
Enquanto isso, El Salvador vive seu período mais seguro da história moderna, com números equivalentes aos de países europeus — um contraste brutal com o passado controlado por cartéis. A fala do embaixador, portanto, parece minimizar justamente aquilo que transformou o país em referência global.