jovem apontada como “Japinha do CV” reaparece e expõe farsa criada nas redes


  jovem apontada como “Japinha do CV” reaparece e expõe farsa criada nas redes

Polícia confirma que nenhuma mulher morreu na megaoperação no Rio — e narrativa usada para atacar a ação policial cai por terra

Caso revela como boatos nas redes são usados para blindar facções e atacar forças de segurança


A jovem Maria Eduarda, apontada nas redes sociais como a suposta “Japinha do CV”, veio a público nesta quarta-feira para desmentir completamente a narrativa criada sobre sua morte durante a megaoperação policial contra o Comando Vermelho no Rio de Janeiro.

Eu estou viva”, afirmou.
Segundo ela, a história viralizada foi “uma invenção da internet”, construída sem qualquer contato com sua família ou pessoas próximas.
“A internet já veiculou fotos e imagens minhas de uma vida passada que eu não vivo mais.”

O caso mostra como narrativas falsas foram criadas e espalhadas em tempo recorde para tentar deslegitimar a ação policial, que teve 121 criminosos mortos — todos homens, conforme confirmou a Polícia Civil.


Polícia desmonta narrativa: não há mulheres entre os mortos

De acordo com a Polícia Civil, nenhuma mulher está entre os mortos nas operações realizadas nos complexos do Alemão e da Penha.
A imagem que circulava mostrando um corpo camuflado e baleado no rosto foi identificada como sendo de Ricardo Aquino dos Santos, de 22 anos.

Mesmo assim, perfis nas redes insistiram em usar o boato para alimentar ataques à operação e às forças de segurança.


Maria Eduarda assume outro nome e renega passado

A jovem, hoje vivendo outra realidade, também esclareceu seu nome e identidade:
“Meu nome é Maria Eduarda, conhecida como Penélope. Tenho minha vida, minha história. Tem coisas que eu prefiro deixar no passado.”

Ela também reforçou que nunca existiu ninguém com o apelido “Japinha do CV”.


Manipulação digital e guerra narrativa

O episódio evidencia um movimento comum em redes dominadas por militantes e influenciadores simpáticos ao crime organizado: a criação de vítimas fictícias para desacreditar operações policiais e pressionar autoridades.

A megaoperação no Rio, uma das maiores dos últimos anos, vem sendo alvo de fortes críticas por parte de setores políticos e midiáticos — enquanto grande parte da população apoia o endurecimento contra o crime.

Com o caso agora desmentido pela jovem e pela Polícia Civil, resta claro que o episódio foi usado como arma narrativa para atacar a ação policial e desestabilizar a opinião pública.


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