Cracolândia esvaziada fortalece segurança e devolve Centro de São Paulo aos cidadãos

 


Cracolândia esvaziada fortalece segurança e devolve Centro de São Paulo aos cidadãos

Queda histórica nos roubos, retomada dos espaços públicos e avanço contra o crime organizado reforçam impacto das ações integradas entre Governo do Estado e Prefeitura

A reconfiguração do centro de São Paulo após o fim da Cracolândia tem produzido resultados inéditos na segurança pública. Em apenas seis meses, a região registrou a maior queda nos índices de criminalidade em décadas, com redução de 60% nos roubos — número que confirma a eficiência da estratégia baseada em inteligência policial, presença ostensiva e combate direto ao tráfico.

Os dados oficiais mostram que a antiga área dominada pelo fluxo aberto de usuários tornou-se menos atrativa para criminosos. A dispersão do consumo e a atuação coordenada das forças de segurança desmontaram uma dinâmica que, por anos, alimentou furtos, roubos e atividades do crime organizado.

Segundo o coordenador do Centro Integrado de Comando e Controle, tenente-coronel Rodrigo Vilardi, a virada é resultado de uma política que enfrenta o problema na raiz:
“O centro deixou de ser território livre para criminosos. As operações integradas, a prisão de faccionados e a apreensão de drogas mudaram o cenário.”

Delegados responsáveis pela região afirmam que a criminalidade caiu não apenas pela repressão, mas pela quebra do ciclo mantido pelo fluxo: grupos que antes circulavam para sustentar o vício não encontram mais o ambiente que favorecia pequenos furtos.

Entre maio e setembro, os distritos policiais que abrangem a área da antiga Cracolândia registraram o menor total de roubos dos últimos 25 anos. Os furtos também recuaram de forma expressiva: quase 30% a menos. Roubo de veículos e cargas atingiram alguns dos índices mais baixos da série histórica.

A nova fase, porém, exige manutenção constante. Especialistas reforçam que a vigilância permanente é essencial para impedir a retomada de aglomerações e novas estruturas do tráfico.

O que já está claro é que a união entre Prefeitura e Governo do Estado — com foco, disciplina e enfrentamento real ao crime — transformou um dos maiores problemas urbanos do país em uma nova vitrine de recuperação do espaço público.

O centro de São Paulo volta, pouco a pouco, a cumprir seu papel natural: pertencer aos cidadãos, e não ao crime.

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