O ex-desembargador Sebastião Coelho voltou a criticar a prisão de Jair Bolsonaro e classificou o episódio como um ato de “intolerância religiosa”. Para ele, a forma como o ex-presidente vem sendo tratado extrapola qualquer debate jurídico e atinge diretamente suas convicções cristãs — algo que, segundo Coelho, jamais deveria ser usado como instrumento de perseguição.
Coelho afirma que há um claro incômodo com a postura pública de Bolsonaro em defender valores conservadores, fé cristã e liberdade religiosa. Para ele, esse alinhamento incomoda setores do poder que tentam desmoralizar e silenciar figuras que representam essa base.
A fala repercutiu rapidamente entre apoiadores e lideranças conservadoras, que enxergam na prisão mais um capítulo de excessos e abusos que vêm sendo denunciados ao longo dos últimos anos. Para esse segmento, a detenção de Bolsonaro ultrapassa o campo jurídico e passa a ser vista como uma tentativa de atacar tudo aquilo que ele simboliza para milhões de brasileiros.
A declaração de Sebastião Coelho reforça a percepção crescente dentro da direita de que a prisão não tem apenas caráter político — mas também ideológico e religioso.