O jurista Jeffrey Chiquini se manifestou de forma dura sobre a prisão de Jair Bolsonaro, classificando a medida como “ilegal e abusiva”. Para ele, o caso ultrapassa qualquer interpretação razoável do direito e expõe uma distorção profunda no uso do aparato judicial contra figuras políticas específicas.
Chiquini alertou que garantias básicas, como presunção de inocência, proporcionalidade e devido processo legal, parecem ter sido ignoradas no episódio. Segundo ele, a condução da prisão reforça a sensação de que Bolsonaro vem sendo alvo de decisões excepcionalmente severas, sem paralelo em outros processos envolvendo autoridades públicas.
A crítica ganhou força entre conservadores, que enxergam a fala de Chiquini como mais um indício de que o tratamento aplicado ao ex-presidente extrapola o campo jurídico e toca diretamente o terreno da perseguição política. Para esse grupo, a prisão representa um marco preocupante sobre os limites do poder e do equilíbrio institucional no país.
A declaração do jurista contribuiu para ampliar o debate nacional sobre os rumos da justiça, a seletividade de certas ações e o impacto que isso pode ter na confiança das instituições e na própria democracia.