Fabiana Barroso critica recondução de Paulo Gonet à PGR e afirma que decisão simboliza “colapso moral da República”


Fabiana Barroso critica recondução de Paulo Gonet à PGR e afirma que decisão simboliza “colapso moral da República”

A analista política Fabiana Barroso voltou a causar repercussão ao comentar a decisão que confirmou a recondução de Paulo Gonet ao comando da Procuradoria-Geral da República (PGR). Para ela, a escolha representa um marco preocupante na administração pública e expõe aquilo que chamou de “colapso moral da República”.

Segundo Barroso, a permanência de Gonet no cargo evidencia a perda de autonomia e independência esperadas do Ministério Público Federal, instituição que deveria atuar como guardiã da Constituição e fiscalizadora do poder político. Em sua análise, a decisão reforça a percepção de que a PGR estaria cada vez mais distante de sua função original, cedendo a interesses políticos e deixando de cumprir seu papel de contraponto institucional.

A comentarista destacou ainda que, em um momento de tensões e questionamentos sobre o equilíbrio entre os poderes, a recondução deveria ter sido acompanhada de debates mais amplos sobre transparência, independência e responsabilidade democrática. Para ela, a ausência dessa discussão pública fortalece a sensação de descrédito generalizado nas instituições.

Críticos da recondução argumentam que a medida representa uma continuidade questionável em decisões tomadas recentemente pela Procuradoria-Geral da República, consideradas por setores da sociedade como alinhadas ao governo federal. Já defensores afirmam que a permanência garante estabilidade administrativa e institucional.

A fala de Barroso se soma ao debate nacional sobre a atual fase políticas das instituições brasileiras, especialmente em um contexto de alta polarização e desconfiança generalizada da população.

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